Gestão inteligente de ativos, logística reversa e consumo responsável são pilares das empresas de telecom alinhadas à agenda ESG.

Profissional interagindo com ícones digitais de sustentabilidade e ESG, representando o compromisso do setor de telecom com práticas ambientais, sociais e de governança para reduzir o impacto ambiental.

As exigências do mercado estão mudando. Cada vez mais, clientes, investidores e parceiros esperam que as empresas entreguem resultados e atuem com responsabilidade ambiental, social e de governança – os três pilares do ESG.

No setor de telecomunicações, que movimenta grandes volumes de equipamentos, energia e dados, o desafio é ainda maior. A hiperconectividade e a expansão digital trazem benefícios inegáveis, mas também aumentam o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos eletrônicos.

Neste artigo, você vai entender como o setor de telecom aplica práticas ESG para reduzir seu impacto ambiental, aumentar sua eficiência operacional e construir uma reputação mais sólida e responsável no mercado.

Por que ESG é um tema estratégico para o setor de Telecom?

O setor de Telecom está na base da transformação digital das empresas e da sociedade. Porém, sua operação demanda:

- Grande consumo de energia elétrica para manter data centers, redes e equipamentos ativos.

- Uso intensivo de dispositivos eletrônicos com vida útil limitada.

- Alto volume de resíduos tecnológicos e embalagens plásticas.

Com a adoção de práticas ESG, o setor pode minimizar seus impactos ambientais, contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e tornar seus processos mais eficientes e sustentáveis a longo prazo.

Além disso, empresas alinhadas a práticas ESG tendem a atrair mais investimentos, reduzir riscos regulatórios e melhorar seu posicionamento competitivo.

1. Gestão inteligente e eficiente de ativos de TI

Um dos pontos centrais para reduzir o impacto ambiental da infraestrutura de telecom está na forma como os ativos tecnológicos são adquiridos, utilizados e descartados.

Implementar uma gestão eficiente de ativos de TI significa:

- Evitar compras desnecessárias.

- Identificar subutilização ou duplicidade de equipamentos.

- Monitorar o ciclo de vida útil dos ativos, estendendo sua longevidade com manutenção preventiva.

O uso de inteligência artificial para rastreamento e análise preditiva, como mostramos no artigo “IA na gestão de ativos de TI”, ajuda empresas a fazerem um uso mais sustentável dos seus recursos, economizando dinheiro e reduzindo o descarte precoce de equipamentos.

2. Logística reversa: responsabilidade ambiental na prática

Outra ação indispensável é o uso de logística reversa para o descarte sustentável de ativos eletrônicos. Muitas empresas ainda acumulam equipamentos antigos ou descartam incorretamente, gerando impactos ambientais graves e descumprindo normas legais.

A logística reversa permite:

- Recolher equipamentos inativos ou obsoletos com segurança.

- Destinar os resíduos a processos de reuso, reciclagem ou descarte certificado.

- Evitar que metais pesados e substâncias tóxicas contaminem o solo e a água.

Empresas como a BTB Soluções oferecem soluções completas de logística reversa e descarte sustentável, alinhadas à legislação vigente e às boas práticas ambientais. Entenda mais sobre a importância desse processo no artigo “Você sabe o que é logística reversa e por que ela é importante para as empresas?”.

3. Redução do consumo energético e digitalização responsável

Data centers, torres de transmissão e equipamentos de rede consomem uma quantidade significativa de energia, especialmente quando operam com baixa eficiência ou permanecem ativos sem necessidade.

Para reduzir esse impacto, as empresas devem:

- Adotar tecnologias de menor consumo energético.

- Desligar ou reconfigurar equipamentos fora do horário de pico.

- Migrar para soluções em nuvem com políticas verdes e data centers sustentáveis.

Além disso, a redução do uso de papel e a digitalização de processos internos, como contratos, faturas e inventários, também contribuem para uma operação mais limpa e alinhada ao ESG.

4. Economia circular como modelo de inovação

A economia circular propõe que os produtos sejam pensados para durar mais, serem reutilizados, remanufaturados ou reciclados – e não simplesmente descartados. No setor de telecom, isso significa:

- Comprar ativos com garantia de recompra ou renovação.

- Reutilizar equipamentos dentro da própria operação.

- Vender ou doar dispositivos ainda funcionais.

Essa abordagem foi aprofundada no artigo “A economia circular e as práticas ESG em telecom e TI”, que detalha como esse modelo contribui para a sustentabilidade financeira e ambiental das empresas.

5. Relatórios e indicadores de sustentabilidade

Não basta adotar boas práticas, é preciso medir, documentar e comunicar os avanços. Empresas do setor de telecom devem:

- Monitorar KPIs ambientais, como consumo de energia, volume de resíduos e reaproveitamento de materiais.

- Incluir dados de impacto em seus relatórios anuais e balanços ESG.

- Compartilhar ações com clientes e stakeholders como forma de transparência e reputação.

Essa cultura de mensuração fortalece o compromisso com o ESG e transforma iniciativas isoladas em políticas consistentes e reconhecidas no mercado.

ESG como diferencial competitivo e legado ambiental

A transformação digital e a agenda ESG não são movimentos opostos, são complementares. Empresas do setor de telecom que incorporam sustentabilidade às suas operações não só protegem o meio ambiente, como também aumentam sua eficiência, credibilidade e resiliência a longo prazo.

Sua empresa já está se preparando para essa jornada?

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